Amazon will offenbar zwei neue Konzernzentralen bauen

https://www.handelsblatt.com/unternehmen/handel-konsumgueter/online-haendler-amazon-will-offenbar-zwei-neue-konzernzentralen-in-den-usa-bauen/23548154.html

San FranciscoBis Ende des Jahres will sich Amazon für den Standort eines zweiten Hauptquartiers in Nordamerika entscheiden. So jedenfalls der Plan, wie er aus der bestehenden Zentrale in Seattle kommuniziert wird. Gut fünf Milliarden Dollar an Investitionen und 50.000 Arbeitsplätze soll der glückliche Gewinner der Stadtentwicklungs-Lotterie bekommen, verteilt über 20 Jahre.

Seit über einem Jahr reichten schätzungsweise 200 Städte ihre Bewerbungen ein, reisen Amazon-Vertreter in Rathäuser in den ganzen USA. Dort klopfen sie die Bedingungen in den Städten ab, und wie viel die Stadtväter bereit sind, an Fördermitteln und Subventionen locker zu machen. Nun konzentriere sich die Suche noch auf 20 Städte. Das Ergebnis wird vor Jahresende erwartet.

Wenn die Informationen des „Wall Street Journal“ (WSJ) stimmen, ist es im Führungskreis um Amazon-Chef Jeff Bezos dabei zu einem Umdenken gekommen. Angeblich, so das WSJ unter Berufung auf Personen, die mit der Angelegenheit vertraut seien, wird es jetzt zu einer Aufspaltung des Projekts kommen. Es soll zwei neue Standorte geben, sozusagen 2a und 2b, beide mit je der Hälfte der geplanten Arbeitsplätze. Amazon wollte den Bericht nicht kommentieren.

Als Begründung führen die Quellen mehrere Gründe an. So sei es durch die geographische Verteilung einfacher, qualifizierte Arbeitnehmer zu finden. Außerdem seien die potenziellen negativen Auswirkungen auf die Gemeinden geringer.

Erst zuletzt hatte in Deutschland Google für Aufregung gesorgt, nachdem das Unternehmen eine geplante Großansiedlung in Berlin-Kreuzberg wegen massiver Proteste wieder aufgegeben hatte. Kräftige Mietsteigerungen, Verdrängung der Alteingesessenen und heftige Immobilienspekulationen im Gefolge der zahlreichen gutbezahlten Neuankömmlinge werden befürchtet.

Auch die Ansiedlung von Amazon wird in erster Line ein Riesengeschäft für Immobilienentwickler, Makler und Bauunternehmen werden. Die Hauptlast werden die Steuerzahler tragen, die die zahlreichen Vergünstigungen und Voraussetzungen wie Infrastruktur finanzieren müssen, die Amazon verlangt.

Im Gegenzug hoffen die Städte auf Tausende neue Arbeitsplätze und Steuerzahler sowie eine prosperierende lokale Wirtschaft. Große Verwerfungen können auf den lokalen Wohnungs- und Immobilienmarkt zukommen, was frühere Entwicklungen nicht nur bei Amazon in Seattle, sondern auch bei Tech-Riesen wie Google und Facebook im Silicon Valley gezeigt haben.

Anfängliche Euphorie ist verflogen

Seattle selbst hatte erst kürzlich zu spüren bekommen, was es bedeutet, einem übermächtigen Konzern gegenüberzustehen. Eine geplante Steuer auf Großunternehmen, die Gelder für den Bau von Wohnungen für finanzschwache Familien aufbringen sollte, wurde auf massives Drängen Amazons und der Androhung eines Baustopps bei einem Bürokomplex im Zentrum der Stadt wieder aufgegeben.

Amazon hatte mitgeteilt, seine „Wachstumspläne in Seattle in Frage zu stellen“. Paul Allen, erst kürzlich verstorbener Mitgründer von Microsoft und Philanthrop, hat seiner Heimatstadt Seattle daraufhin ostentativ 30 Millionen Dollar für den Bau eines Wohnblocks für Obdachlose und Einkommensschwache gespendet.

In die anfängliche Euphorie in vielen US-Städten über die potenziellen positiven Folgen einer solch riesigen Unternehmens-Ansiedelung eines einzigen Unternehmens hatten sich im Laufe der nun gut vierzehn Monate Laufzeit der Ausschreibung auch immer mehr Bedenken gemischt.

Als negative Beispiele für unternehmerische Monokultur gelten Detroit oder Philadelphia, wo der Untergang der Branchen Auto und Stahl zu dramatischen Problemen geführt hatten. Detroit hatte die bislang größte Pleite einer US-Stadt hingelegt, weil es nicht gelungen war, neue Industrien in die Ruinen der großen stillgelegten Autowerke zu locken.

Das könnte auch zu einer Entscheidung beigetragen haben, statt einem Hauptquartier nun zwei zu bauen. Beide würden nach Informationen des WSJ je gut 25.000 Mitarbeiter bekommen und entsprechende Infrastruktur.

Amazon-Hauptsitz in Seattle

Der Konzern wächst. Derzeit arbeiten in 45 Gebäuden 40.000 Angestellte.


(Foto: MABANGL/EPA-EFE/REX/Shutterstock)

Aber ganz so einfach ist das auch wieder nicht. Die Rechnung für den Steuerzahler ändert sich auch entsprechend, wenn Autobahnanbindungen oder öffentlicher Nahverkehr gebaut werden müssen, denen nur noch die Hälfe der möglichen Steuereinnahmen und deutlich weniger Nutzung gegenübersteht.

Derzeit wird laut WSJ die Stadt Crystal City in North Virginia als Favorit gehandelt, nur einen Steinwurf entfernt von der Hauptstadt Washington DC, wo Bezos bereits die „Washington Post“ besitzt. Bei Buchmachern hoch gehandelt wird auch Dallas in Texas. Nicht nur wegen des Klimas und der wirtschaftsfreundlichen Regierung und einer moderaten Besteuerung, sondern weil insgesamt die Lebenshaltungskosten im Vergleich zu anderen US-Großstädten moderat sind.

Das „Wall Street Journal“ hat daneben noch Long Island City im New Yorker Stadtteil Queens als potenzielles Ziel ausgemacht. Ein Viertel, von dem aus man über den East River einen herrlichen Blick auf Manhattan genießt.

O time de Bolsonaro: conheça os ministros confirmados para o novo governo

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7750633

Ministros

SÃO PAULO – Antes mesmo de ser eleito presidente, Jair Bolsonaro já falava em cortar o número de ministérios, atualmente em 29, que compõem o governo, e já apresentou alguns nomes durante a sua campanha. Agora, com o resultado definido, ele acelera os trabalhos e já vai definindo quem serão seus “ajudantes” nas diferentes pastas.

Ainda em sua campanha, o nome do economista Paulo Guedes, chamado por Bolsonaro de seu “posto Ipiranga”, despontou como o provável integrante mais forte deste grupo, com poder e responsabilidade de guiar toda a economia nacional no chamado “superministério” da Economia.

Outros dois que já estavam indicados antes mesmo da eleição eram Onyx Lorenzoni, que será ministro da Casa Civil, responsável pela articulação do governo com o Congresso, e também o general Augusto Heleno, que será o comandante da pasta da Defesa.

Em menos de uma semana como presidente eleito, Bolsonaro seguiu apresentando nomes, com grande destaque para o juiz Sérgio Moro, o grande protagonista da Operação Lava Jato nos últimos anos e que será o ministro da Justiça.

Veja abaixo os nomes de ministros já confirmados por Bolsonaro e conheça as possíveis pastas que irão compor o novo governo:

1) Casa Civil: Onyx Lorenzoni
A pasta será unida com a chamada Secretaria de Governo e é responsável por acompanhar as principais políticas públicas dos demais ministérios, fazer articulações e auxiliar as decisões do presidente. Onyx é médico veterinário e tem 64 anos. Está no 4º mandato consecutivo como deputado federal e, em 2016, foi relator na Câmara do pacote de medidas de combate à corrupção. Clique aqui e conheça mais sobre o ministro.

2) Economia: Paulo Guedes
O novo ministério da Economia será uma fusão das atuais pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria, Comércio Exterior. Chamado por Bolsonaro de seu “posto Ipiranga”, o economista de 69 anos será um dos principais nomes do novo governo. Com perfil liberal, ele defende a menor participação possível do Estado na economia. Nunca ocupou cargo público e é fundador do Instituto Millenium, além de ser um dos sócios do Grupo Bozano, que administra R$ 2,7 bilhões em fundos de investimentos tradicionais e de private equity.

3) Defesa: General Heleno
Com 71 anos, o militar chegou a ser cotado para ser vice de Bolsonaro durante a campanha. Está na reserva desde 2011 e liderou a missão de paz das Nações Unidas no Haiti, além de ter sido comandante militar da Amazônia e de ter chefiado o Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

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4) Ciência e Tecnologia: Marcos Pontes
Ganhou notoriedade por por ter sido o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço. Sua missão durou 9 dias e após voltar à Terra, entrou para a reserva da Força Aérea Brasileira. Atualmente, Pontes segue como tenente-coronel da FAB. O ministério de Ciência e Tecnologia também será responsável por cuidar do ensino superior.

5) Justiça e Segurança: Sérgio Moro
Juiz federal há 22 anos, Moro tem 46 anos e ganhou destaque no noticiário nacional por ser o principal juiz da Operação Lava Jato, comandando a 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba. Foi Moro quem proferiu a condenação do ex-presidente Lula, sendo a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente foi condenado criminalmente.

6) Agricultura: sem nome definido
Há a possibilidade da pasta ser unificada com Meio Ambiente.

7) Meio Ambiente: sem nome definido
Há a possibilidade da pasta ser unificada com Agricultura.

8) Trabalho: sem nome definido

9) Minas e Energia: sem nome definido

10) Relações Exteriores: sem nome definido
Para a pasta, está em discussão se a nomeação será de um diplomata ou de alguém formado em relações internacionais.

11) Integração Nacional: sem nome definido
Ainda não está definido, mas pelos planos a pasta deve se juntar com Cidades e com Turismo.

12) Infraestrutura: sem nome definido
A pasta irá incorporar com o atual ministério dos Transportes.

13) Gabinete de Segurança Institucional: sem nome definido
Existe a possibilidade de deixar de ser chamado de “ministro chefe do gabinete” para “ministro de Segurança Institucional”. O escolhido deverá ser ligado ao Exército.

14) Desenvolvimento Social: sem nome definido
A pasta irá incorporar Direitos Humanos e deve ter uma mulher ligada a movimentos sociais.

15) Educação, Cultura e Esporte: sem nome definido

16) Saúde: sem nome definido

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Petrobras deve ter lucro 36 vezes maior no 3º trimestre, de R$ 9,636 bilhões

http://www.infomoney.com.br/petrobras/noticia/7750624

SÃO PAULO – A Petrobras (
PETR4;
PETR3) deve apresentar lucro 36 vezes maior no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2017, alcançando R$ 9,636 bilhões, conforme estimativa mediana coletada pela Bloomberg. O resultado será divulgado antes da abertura do mercado na próxima terça-feira (6), com teleconferência às 14h (horário de Brasília). 

O balanço deve ter impacto positivo dos valores mais altos do petróleo no mercado internacional e o dólar mais forte, apontam os analistas do Itaú BBA. O preço médio foi de US$ 75,9 o barril no terceiro trimestre (alta de 45%) e o valor médio do dólar ficou em R$ 3,94.

Os analistas do Bradesco BBI também destacam que o maior controle de custos da estatal deve ter ajudado no desempenho do trimestre.

O Exbitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) deve mostrar crescimento de quase 70% na comparação com um ano antes, com R$ 32,596 bilhões. O lucro operacional deve ter triplicado, para R$ 24,068 bilhões, entre julho e setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. 

O Itaú BBA projeta taxa média de utilização da capacidade instalada em 80%, uma vez que a refinaria Replan está funcionando a 50% da capacidade desde a explosão em agosto. 

“A produção brasileira desapontou e apresentou uma queda de 9% em base anual, mas não esperamos que o nível de paradas de manutenção devem se repetir nos próximos trimestres”, afirmam os analistas do Credit Suisse.

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O balanço deve trazer ainda a provisão para o pagamento de US$ 853,2 milhões a autoridades dos Estados Unidos como penalidade pela atuação irregular de ex-diretores e ex-executivos da companhia no mercado acionário norte-americano entre os anos de 2003 e 2012.

O acordo foi assinado em 27 de setembro com o Departamento de Justiça e a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, encerrando as investigações contra a estatal no país.

A estatal divulga seu resultado trimestral nesta terça-feira (6) antes da abertura do mercado, por volta de 9H (de Brasília) e fará teleconferência com analistas no mesmo dia, às 14h (horário de Brasília) em português com tradução simultânea para o inglês.

Leia também: como comprar ações da Petrobras, passo a passo

Confira as estimativas para o resultado da Petrobras: 
Dados em milhões (R$) 3T18E* 3T17 3T18E/3T17
Receita de vendas 93.322 71.822 +29,9%
Ebitda ajustado 32.596 19.223 +69,6%
Lucro líquido ajustado 9.636 266 +3.522,6%
Lucro operacional 24.068 7.778 +209,4%
Margem Ebitda 34,9% 27% +7,9 pp

*Mediana das estimativas da Bloomberg

As duas palavras que explicam por que Moro aceitou ser ministro de Bolsonaro, segundo a “Americas Quarterly”

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7749707

SÃO PAULO – Comemorada pelo futuro governo de Jair Bolsonaro e alvo de protestos da oposição, principalmente do PT, a ida de Sergio Moro para o “super ministério” da Justiça e da Segurança Pública, anunciada na última quinta-feira (1), segue sendo alvo de análises, principalmente da imprensa internacional. 

O editor-chefe da revista Americas Quaterly (a mesma que, no começo de 2016, apontou Moro como caça-corrupto) e autor de quatro livros sobre a América do Sul, Brian Winter aponta que duas palavras ajudam a explicar por que Moro decidiu arriscar tudo e aceitar a oferta de Bolsonaro de se tornar o próximo ministro da Justiça do Brasil. 

As palavras são as seguintes: “Mani Pulite”, ou Mãos Limpas, em referência à investigação sobre corrupção na política italiana que parecia um divisor de águas quando surgiu pela primeira vez no início dos anos 1990 e traz um paralelo interessante com a Operação Lava Jato. 

A investigação das “Mãos Limpas”  resultou em centenas de prisões, colocou quase metade do Congresso da Itália sob suspeita e fez com que toda uma geração de políticos perdesse seus trabalhos.

“Mas não demorou muito para que o establishment e as redes criminosas revidassem. A corrupção na Itália, assim, ficou pior no final dos anos 2000 do que tinha sido antes da Mani Pulite, conforme sugeriram diversos estudos. Ao invés de eleger um novo líder limpo, os italianos terminaram com Silvio Berlusconi. Muitos se perguntavam se havia alguma razão para isso”, aponta a publicação.

Moro estudou o caso das “Mãos Limpas” e teve a oportunidade de conhecer vários dos juristas italianos responsáveis ??pela investigação. Em conversas com tom emocional, eles lamentaram que seus esforços não tivessem sido acompanhados pelas reformas políticas e judiciais que poderiam ter produzido um progresso duradouro.

Nos anos que se seguiram, Moro falou com frequência, em particular e publicamente, sobre a necessidade de garantir que a corrupção no Brasil diminua de maneira significativa – para garantir que a Lava Jato não seguisse o mesmo caminho das Mãos Limpas. “Essa missão, acima de tudo, levou-o na quinta-feira a declarar que renunciaria como juiz e aceitaria uma posição no ministério de Bolsonaro”, avalia Winter.

Porém, afirma o articulista, aceitar o cargo tem um alto custo. Com essa atitude, aponta Winter, Moro acaba reescrevendo de forma irrecuperável a história da Lava Jato, decepciona até mesmo muitos de seus apoiadores e dá munição aos críticos que insistem que a investigação era política o tempo todo.

“O registro mostrará que Moro prendeu o principal rival político de Bolsonaro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e apenas meses depois aceitou um emprego no governo de Bolsonaro”, avalia o artigo (ponderando que tribunais superiores acataram a sentença do juiz). 

Para Winter, Moro concluiu que os benefícios potenciais de aceitar a posição superam os riscos, mas há muitas questões no meio do caminho, além do legado da Lava Jato. Isso por que Bolsonaro já demonstrou tendências autoritárias, enquanto muitos se preocupam com a possível opressão a adversários políticos e a meios de comunicação. 

“Moro prometeu a amigos que usará sua nova posição para defender tanto a democracia quanto a Constituição. Mas a experiência de Donald Trump, o ídolo de Bolsonaro, mostra como os auto-nomeados ‘adultos na sala’, como James Mattis ou H.R. McMaster, podem ser pisoteados e, por fim, ignorados. Não importa quais garantias Moro recebeu, há apenas um presidente”, avalia Winter, que cita que Moro pode se arrepender de ter feito esse movimento. 

Winter ressalta ser importante saber se Moro aprendeu as lições corretas com a “Mani Pulite”. Antonio di Pietro, o mais famoso juiz da operação, também embarcou numa carreira política após anos afirmando que não faria isso.

Alguns historiadores defendem que a politização das “Mãos Limpas” foi crucial para seu fracasso. Enquanto isso, diz o editor da AQ, Moro acredita, com razão, que sua biografia única e popularidade fazem dele a pessoa certa para garantir a longevidade da Lava Jato. “Mas, se estiver errado, a história pode se repetir. Ou pior do que isso”, conclui ele.

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Ganhador da Mega-Sena pode ter “doado” R$ 500 milhões para o banco se investiu na poupança

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/7751080

Queimando dinheiro

SÃO PAULO – A diferença de rendimento entre a caderneta de poupança e outros investimentos é muito grande. Se você ainda não acredita nisso, vamos usar alguns exemplos com aplicações de valores altos e prazos longos para provar definitivamente que investir errado pode lhe custar muito dinheiro.

Fizemos algumas contas com prêmios que realmente foram sorteados na Mega-Sena. Importante deixar claro que nós não somos defensores de apostas na loteria, pelo contrário. Achamos que o dinheiro gasto em jogos poderia ser investido para que realmente trouxesse riqueza para o investidor ao longo do tempo.

Mas estas simulações são interessantes para que você perceba definitivamente que, principalmente no longo prazo, quem investe na poupança deixa na mesa – ou melhor, no banco – uma boa parte do seu patrimônio.

A primeira demonstração vai deixar você de queixo caído. Em 10 de outubro de 1999 a Mega-Sena pagou R$ 64,9 milhões para um apostador de Salvador. Foi o maior prêmio de uma loteria brasileira até aquela data.

Agora vamos imaginar que no dia seguinte ao sorteio este apostador tenha decidido colocar todo esse dinheiro na caderneta de poupança. Se ele nunca mexeu no dinheiro, teria hoje R$ 274 milhões na conta poupança. Parece muito?

Então suponha que o sortudo tivesse sido mais esperto e aplicado todo o valor em qualquer produto (ou carteira de investimentos) que rendesse em média 110% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Ele teria hoje nada menos do que R$ 775 milhões, já com um desconto de 15% do Imposto de Renda.

É isso mesmo: a diferença de rentabilidade em um caso como este é de nada menos do que R$ 500 milhões (meio bilhão de reais). E sabe quem teria ficado com toda essa diferença de rentabilidade? O banco.

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Fizemos outras simulações com grandes prêmios sorteados na Mega-Sena. Os 3 apostadores que ganharam R$ 81 milhões na Mega da Virada, em 2012, teriam hoje R$ 142 milhões se tivessem aplicado todo o valor em algum produto que pagasse 110% do CDI.

Já se tivessem investido na poupança eles teriam hoje R$ 24 milhões a menos – ou seja,  R$ 118 milhões cada um.

Um disclaimer importante: é claro que ninguém em sã consciência colocaria 100% do dinheiro ganho na loteria em um único produto, e ficaria sem mexer por anos.

Mas o objetivo destes cálculos é mostrar como uma diferença de rendimento aparentemente pequena em um produto ruim pode se tornar gigantesca dependendo do tempo e dos valores aplicados.

Pessoas que têm milhões de reais para investir costumam ter acesso a produtos diferenciados e muitas vezes são atendidos por segmentos específicos, como o private (área que atende geralmente quem tem mais de R$ 2 milhões em investimentos) ou wealth management (focado em clientes com mais de R$ 10 milhões em aplicações).

A reportagem do InfoMoney questionou a Caixa se há algum procedimento padrão em relação a ganhadores da Mega-Sena – se eles são atendidos por uma equipe específica e como são realizadas as consultorias de investimento. Até a publicação desta matéria a Caixa não havia respondido.

No entanto, nesta segunda-feira (5) a Caixa divulgou a projeção de prêmio para a Mega-Sena da virada deste ano – R$ 200 milhões. No e-mail enviado pela assessoria de imprensa do banco, como de costume, há uma projeção de rendimento mensal, que segue a seguir, entre aspas:

“Caso apenas um ganhador leve o prêmio da Mega da Virada e aplique todo o valor na Poupança da Caixa, receberá cerca de R$743 mil em rendimentos mensais”.

Nós, do InfoMoney, esperamos que o ganhador invista em produtos melhores.

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