Márcio Appel: mercado brasileiro deve performar melhor que exterior

http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/7752692

Marcio Appel, da Adam Capital

SÃO PAULO – Um dos maiores gestores do Brasil, Márcio Appel,  está mais otimista com a performance brasileira do que com a de mercados internacionais.

Em carta enviada aos cotistas, a equipe de Appel, da Adam Capital, que possui pouco mais de dois anos de existência e R$ 26 bilhões em ativos sob gestão, escreve que a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) é positiva e contribuiu no último mês para que os ativos locais se destacassem no portfólio dos investidores, refletindo uma expectativa de retomada gradual da atividade, do mercado de trabalho, além de uma inflação controlada.

Além de estar otimista com Brasil, a equipe afirma que o cenário externo está desafiador. Segundo o gestor, a incerteza quanto ao crescimento no Japão, China e Zona do Euro para os próximos meses, aliada à esperada trajetória da alta das taxas de juros nos EUA, aumentam o risco para os países em desenvolvimento.

“É nesse contexto internacional mais desafiador e instável que o Brasil tem oportunidade de se destacar”, escreve.

Visto isso, a estratégia adotada para outubro foi um portfólio externo mais neutro, com exposição líquida vendida em S&P, e conjugado com posições em ativos internos que se beneficiassem de uma melhora econômica.

Funcionou. Em outubro, o fundo Adam Macro teve ganhos de 1,37% (ou 253,7% do CDI), enquanto o Adam Macro Strategy subiu 1% (ou 185,2% do CDI). Desde o início, em abril de 2016, o Macro sobe 38,81% (146,12% do CDI) e o Strategy, que nasceu em junho de 2017, sobe 16,83% (174,4% do CDI).

No acumulado do ano, o Strategy supera o CDI em 98 pontos base, enquanto o Macro segue com uma performance abaixo do “benchmark”: 3,48% (contra 5,38% do CDI).

Invista nos fundos da Adam Capital e de outras grandes gestoras: abra uma conta de graça na XP!

Magazine Luiza mais uma vez traz bons resultados, mas então por que a ação despenca na Bolsa?

http://www.infomoney.com.br/magazineluiza/noticia/7753055

Magazine Luiza fachada

SÃO PAULO – “Este é o primeiro resultado trimestral em linha com as nossas expectativas após uma série de grandes balanços desde o início da nossa cobertura, em dezembro de 2016”. Essa frase, dos analistas do Bradesco BBI, resume a percepção acerca dos números do Magazine Luiza (
MGLU3).

Os balanços da varejista, que há muito tempo eram “garantia” de surpresa positiva para o mercado, não repetiram o seu brilho no terceiro trimestre de 2018, e a ação da companhia fechou com baixa de quase 8% na sessão desta terça-feira (6). 

Nos últimos trimestres, o fato do Magalu ter conseguido surpreender e apresentar números ainda mais positivos do que os analistas esperavam (e que já eram muito positivos) faziam com que a varejista registrasse um forte desempenho em praticamente todas as sessões pós-resultados de 2016 até atualmente, quando a empresa passou por uma verdadeira transformação.

Um caso especialmente emblemático foi após o resultado do primeiro trimestre de 2018, quando a ação saltou 14,60% em 8 de maio, no pregão seguinte à divulgação dos números do período. 

Esse movimento acontecia porque, com resultados tão positivos, as ações da companhia passavam por uma reclassificação por casas de análise, levando a elevações de preços-alvo ou até mesmo de recomendação.

Porém, desta vez, isso não aconteceu. A companhia viu seu lucro líquido subir 29,3% no terceiro trimestre deste ano, para R$ 119,6 milhões, contra R$ 92,5 milhões um ano antes. O número superou as estimativas do consenso Bloomberg, de R$ 115,3 milhões, mas não o suficiente para motivar fortes revisões nas estimativas para a empresa e para o papel, que havia mais do que dobrado de valor apenas em 2018. 

Entre outros números de destaque, a receita líquida fechou o período em R$ 3,67 bilhões, uma alta de 28,5% ante os R$ 2,86 bilhões do terceiro trimestre de 2017, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 278,9 milhões entre julho e setembro, uma alta de 11,4% em um ano. 

A varejista ainda viu suas vendas de e-commerce terem forte alta, de 54,6%, enquanto o mercado teve um crescimento de apenas 8,0%. No e-commerce tradicional, as vendas evoluíram 43,8% e o marketplace contribuiu com vendas adicionais de R$ 213,3 milhões. 

Já do lado negativo, houve uma maior pressão sobre a margem Ebitda (Ebitda/receita líquida) ajustada no terceiro trimestre, a 7,6% (ou queda de 1,17 ponto percentual na base anual), devido a maiores despesas de marketing e investimentos em experiência do usuário.

Após a divulgação dos números, a XP Research elevou o preço-alvo dos papéis de R$ 130 para R$ 150 – apesar do aumento, o target está abaixo da cotação atual dos ativos, na casa dos R$ 158, o que motiva a recomendação neutra para a ação.

“Preferimos a B2W e a Via Varejo, que na nossa visão, ainda não refletem todo o potencial com melhora de resultados e iniciativas de integração dos negócios online e lojas físicas”, afirma a analista Betina Roxo. 

Por outro lado, o BTG Pactual acredita que, mesmo com a alta recente dos papéis (e que motiva a queda nesta sessão após o balanço “não tão espetacular”), ainda há espaço para alta nos papéis. Essa visão é baseada em dois pontos: crescimento secular do e-commerce no Brasil e movimento de consolidação do mercado (aconteceu nos mercados mais maduros e o BTG acredita que no Brasil não será diferente).

“Claramente, a ação do Magalu foi uma das grandes vencedoras no e-commerce no trimestre (Mercado Livre cresceu 33% e B2W teve alta de 24% em volume de vendas) e tem desenvolvido uma plataforma sólida para sustentar o crescimento nos próximos anos”, afirmam os analistas do BTG Pactual.

Outra casa que também está positiva com a ação da varejista é o Brasil Plural, que tem recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) e preço-alvo de R$ 195 por papel.

“Graças à fase centrada no cliente anunciada anteriormente, o Magazine Luiza alcançou uma série de marcos de eficiência que devem gerar valor adicional e promover resultados cada vez mais lucrativos no curto prazo. A companhia também focou em campanhas de marketing e impulsionou a penetração do aplicativo Magalu e do cartão Luiza”, destacam os analistas do banco.

Assim, há quem ainda esteja otimista com o Magalu apesar do valuation esticado para os seus papéis, enquanto há quem veja que ainda há outras oportunidades no setor mais atrativas. De qualquer forma, é inegável a qualidade dos resultados – mas se eles seguirão avassaladores, essa é outra história, o que motiva tais quedas dos papéis. Mas, dada a qualidade dos balanços apresentados, ainda é possível apontar que mais está mais por vir. 

Aproveite as oportunidades da Bolsa: abra uma conta na Clear com taxa ZERO de corretagem!

Fachin manda pedido de liberdade de Lula baseado em “sim” de Moro a Bolsonaro para a 2ª Turma

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7753097

Lula

SÃO PAULO – O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), enviou nesta terça-feira (6) o pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Segunda Turma do tribunal.

Este pedido de soltura do petista é argumentado por uma possível parcialidade do juiz federal Sérgio Moro em sua decisão de condenar Lula. Segundo a defesa, isso é comprovado pelo fato do magistrado ter aceitado o cargo de ministro da Justiça do futuro governo de Jair Bolsonaro.

O argumento de parcialidade já havia sido utilizado em outros pedidos de habeas corpus, que foram todos rejeitados pela Justiça. A mudança agora é exatamente o uso do “sim” de Moro ao presidente eleito.

Para a defesa de Lula, Moro demonstrou “inimizade capital” e “interesses exoprocessuais” ao condenar o ex-presidente por corrupção e lavagem de dinheiro. Por conta disso, eles pedem o afastamento do juiz do processo.

“Segundo recentes revelações, já públicas e notórias, [Moro] mantinha contato com a alta cúpula da campanha do presidente eleito –que, por seu turno, manifestou desejo de que o Paciente venha a ‘apodrecer na cadeia'”, diz a defesa.

“Necessária preservação da imparcialidade da jurisdição – sua característica essencial, associada à ideia de um terceiro alheio ao conflito – e da estética da imparcialidade”, continua o texto.

Em seu despacho, Fachin pediu que o STJ (Superior Tribunal de Justiça), o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e a 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná prestem esclarecimentos sobre o argumento da defesa em até cinco dias.

Aproveite as oportunidades da Bolsa: abra uma conta na Clear com taxa ZERO de corretagem!

Confira o despacho na íntegra:

Despacho:
1. Trata-se de Habeas Corpus, com pedido liminar, impetrado em favor de Luiz Inácio Lula da Silva, no qual se aponta como ato coator acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do AgRg nos EDcl no HC n. 398.570/PR.
2. Solicitem-se informações, in continenti e via malote digital, ao Superior Tribunal de Justiça, ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, bem como ao Juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba/PR, encarecendo o envio de esclarecimentos, no prazo comum de até no máximo 5 (cinco) dias, acerca do alegado na inicial da impetração, cuja cópia deverá acompanhar os respectivos ofícios.
3. Com a chegada das informações, dê-se imediata vista dos autos à Procuradoria-Geral da República para que se manifeste em idêntico prazo (de até cinco dias no máximo).
4. Isso feito e cumprido, indico desde já inclusão na pauta da 2ª Turma para julgamento colegiado.
Publique-se. Intime-se.

Rico recomenda 8 ações para investir em novembro

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/7749706

Ações

SÃO PAULO – A Rico Investimentos divulgou a sua carteira recomendada para novembro e optou por incluir
Usiminas (
USIM5),
Petrobras (
PETR4),
Equatorial (
EQTL3) e
Lojas Americanas (
LAME4), excluindo os papéis de Vale (
VALE3), Banco do Brasil (
BBAS3), Suzano (
SUZB3) e Klabin (
KLBN11).

De acordo com Roberto Indech, analista-chefe da Rico, a opção pela substituição deve-se ao ambiente positivo para papéis atrelados à economia local. “Por acreditarmos na continuidade dessa tendência, aumentamos nossa exposição a setores cíclicos e que se beneficiariam de um cenário de recuperação econômica”, escreve.

A carteira da Rico é composta por 8 ações que, pelo filtro da análise fundamentalista, apresentem potencial de valorização para o mês. Publicada no início de cada mês, a seleção é voltada para investidores de perfil agressivo, uma vez que fazem parte dos investimentos em renda variável.

Com relação à recomendação de compra de Lojas Americanas, Indech destaca o cenário de inflação controlada e elevação gradual do PIB (que deve contribuir para elevação do consumo); expansão das lojas físicas; aceleração das vendas; expansão de novas lojas e integração com canal online, além do forte resultado operacional do terceiro trimestre.

Desempenho anterior

Em outubro, a carteira 8+ avançou 7,32%, enquanto o Ibovespa encerrou o mês com alta de 10,18%. Em 2018, a carteira sobe 4,43%, contra avanço de 17,68% do Ibovespa.

Confira, abaixo, os oito ativos recomendados. Para investir neles, abra uma conta gratuita na Rico!

 

Como comprar ações da Cemig (CMIG4), passo a passo

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/7743182

Cemig 04 - Hidrelétrica

SÃO PAULO – As
ações da Cemig (CMIG4) estão entre as que têm potencial de valorização após a eleição presidencial vencida por Jair Bolsonaro (PSL).

A justificativa do mercado é que a companhia pode se beneficiar da agenda de privatizações proposta por Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro, e principalmente Romeu Zema (Novo), governador eleito em Minas Gerais.

A Cemig é uma empresa estatal que pertence ao governo do estado de Minas Gerais. O novo governador já sinalizou em entrevista para o InfoMoney que tem planos de privatizar a companhia. 

As ações da Cemig também podem se beneficiar do ambiente macro brasileiro – em um cenário de retomada econômica e de juros baixos, o setor de distribuição de energia, do qual a Cemig faz parte, sai ganhando por conta do maior consumo, segundo a XP Investimentos.

Essas são boas notícias tanto para quem já tem essa ação quanto para quem pretende começar a investir nela. Se o seu caso é o segundo, vale dizer que a compra de ações da Cemig não é diferente da compra de ações de outras empresas: todas são vendidas em um procedimento “padrão” das Bolsas de Valores.

O primeiro passo para isso é abrir uma conta em uma corretora de valores credenciada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Aqui, é importante escolher a corretora que lhe trará maior rentabilidade e cujos custos operacionais são os mais baixos.

As corretoras de investimentos dos grandes bancos, por exemplo, cobram taxa de corretagem além das taxas padrão de liquidação, emolumentos e impostos (ISS/PIS/Cofins); ela chega a ser de R$ 20 por ordem e pode variar de acordo com o valor da ordem.

Por isso, optar por uma corretora cuja taxa de corretagem é baixa ou chega a zero, como é o caso da Clear, pode ser uma boa estratégia para maximizar seus lucros.

Uma vez com a conta aberta, o processo é simples: basta transferir o dinheiro a ser investido de sua conta corrente para a conta da corretora. Como se trata de um investimento em renda variável e com alto risco, é importante ter um planejamento do quanto se pretende investir e ter em mente que é possível, eventualmente, perder dinheiro.

A hora de investir em ações é agora: abra uma conta na Clear com taxa ZERO de corretagem!

O saldo disponível na conta da corretora poderá ser investido em qualquer produto oferecido por ela, desde títulos públicos até, claro, ações de empresas. Neste caso, para investir nas ações da Petrobras, é preciso abrir o home broker da corretora e enviar uma ordem de compra de ações da empresa, informando a quantidade de ações a ser comprada.

Aqui, você provavelmente já terá comprado as ações. É importante acompanhar seu desempenho para saber o momento correto para vender ou comprar e evitar perder o dinheiro investido.

Desde o início do ano, a Cemig acumula alta de +76,37% — a fins comparativos, o Ibovespa, por exemplo, acumula alta de +15,86%. Você pode acompanhar o desempenho da ação aqui.