Os fundos de ações que mais lucraram em outubro; campeão subiu 29,5%

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-de-investimento/noticia/7754961

Ações

SÃO PAULO – Em outubro, quatro fundos de investimento em ações conseguiram surfar muito bem a alta de
10,19% do
Ibovespa, superando o “benchmark” e subindo mais de
20% no mês.

Dada a volatilidade e clima de otimismo do mercado no período, quem apostou em aplicações mais “apimentadas” e expostas ao “risco-Brasil” se deu bem.

Além do Alaska Black, Moat Capital e Az Quest, que possuem estratégias mais arrojadas e historicamente costumam trazer boas rentabilidades, outros como Flag e Vista também surpreenderam, trazendo ganhos de até 29,5% no período.

É válido lembrar que, por serem mais arriscados, esses fundos possuem mais volatilidade, ou seja, é preciso ter estômago para aguentar os meses em que o fundo não performa tão bem. 

Em outras palavras, da mesma forma que o investidor corre o risco de ganhar cerca de 30% em um mês, também corre o risco de perder muito quando a bolsa cair.

Em entrevista concedida a Ana Laura Magalhães, especialista em investimentos e fundadora do blog @explicaanaHenrique Bredda, gestor do Alaska Black, considerado um dos mais arriscados e com melhor desempenho do mercado, explicou que o fundo conta com a flexibilidade de venda de juros, dólar e índices. O gestor também afirmou que gosta de ações “baratas e com exposição a mercados cíclicos”. 

Confira, abaixo, os 10 melhores fundos de ações de outubro disponíveis na plataforma da XP Investimentos. Para investir, clique aqui e abra uma conta na XP

Fundos  Rentabilidade no mês
Flag FC FIA  29,5%
Alaska Black FIC FIA BRD Nível I 27,9%
Moat Capital FIC FIA  24,32%
Vista FIA  22,66%
Az Quest Top Long Biased FC FIA  16,81%
XP Dividendos 30 FC FIA 15,48%
Leblon Ações FC FIA 15,37%
Kapitalo Tarkus FC FIA 15,2%
Az Quest Small Mid Caps FC FIA 14,87%
ARX Long Term FC FIA 14,83%
Fonte: Plataforma XP Investimentos

 

Bolsonaro neutraliza STF com a escolha de Sergio Moro como ministro

http://www.infomoney.com.br/blogs/jogo-das-regras/post/7755412

Sergio Moro_Reuters

Com a Câmara e o Senado substancialmente renovados nesta eleição de 2018, o maior desafio para o Governo Bolsonaro concentrou-se no STF (Supremo Tribunal Federal), que é justamente o único poder da República que não se renova na base de eleição de direta.

Esse cenário é duríssimo para o Bolsonaro por uma razão muito simples: todos os atuais Ministros do STF foram nomeados pela classe política que subiu ao poder com a redemocratização a partir das eleições parlamentares de 1986, a chamada Geração 86, e que nunca mais saiu do Governo Federal. E é justamente essa classe política que Bolsonaro derrotou e quer manter afastada do poder.

O ponto é que o antagonismo entre Bolsonaro com a velha política e o STF não é apenas pessoal e de interesses. É também ideológico, diz respeito a valores e crenças. E isso tem potencial para fazer com que o jogo político seja difícil nos próximos anos. Vou explicar a questão ideológica.

Foi a Geração 86 que elaborou a Constituição Federal de 1988, e que com essa Constituição vem governando o país desde então. A Constituição é o vínculo ideológico que une essa classe política, da qual fazem parte toda a burocracia do Estado e até mesmo os Ministros do STF e os dos demais Tribunais Superiores.

Na prática, a Constituição vem servindo como uma espécie de regimento interno de um clube (classe política), do qual somente participa quem segue suas regras e valores. No linguajar da Constituição estão valores socialistas como “desenvolvimento social”, “desigualdades regionais”, “função social da propriedade”, “direitos sociais” e outras ideias vendidas como boas e salvadoras, mas que são a raiz do nosso atraso, pura e simplesmente porque não funcionam e porque são pretextos para o aumento infinito da burocracia e do Estado. O Brasil é o país dos “especialistas em distribuição de pobreza” por causa desses conceitos furados da nossa Constituição.

Essa Constituição, enfim, tem dois problemas, que dificultarão a Governo Bolsonaro:

– é hostil contra os militares, não pelo que está dito, mas pelo que não está dito (não atribui papel relevante às Forças Armadas no combate ao crime organizado e aos grupos terroristas, nem no policiamento das fronteiras e das imensas reservas florestais, que são justamente um importante habitat natural do crime organizado e dos terroristas);

– é ideológica, no sentido de que tem a pretensão de mudar o mundo com o “social” (justiça social, função social, desigualdade social), sendo que os Ministros do STF acreditam que eles mesmos seriam atores importantes para a realização dessa mudança, inclusive ativamente, mesmo quando o Congresso não legisla a respeito – e daí vem a ideia de “ativismo judicial”.

Um detalhe: nos últimos 30 anos, somente ocupou cargo civil relevante no serviço público federal brasileiro quem fez discursos agressivos abertos contra os militares (Forças Armadas e Polícias Estaduais). Ou seja, desde que os militares saíram do poder, ninguém virou no Brasil chefe nem mesmo de um simples almoxarifado sem pagar o pedágio de falar mal da Ditadura, contar histórias de perseguições políticas ou criticar a Lei de Anistia.

E é esse o perfil de servidores públicos que o Bolsonaro encontrará em Brasília: antimilitaristas e ideólogos socialistas. E esse conjunto de ideias também foi usado para selecionar a grande maioria dos Ministros do STF que temos hoje – em maior ou menor grau, todos eles são antimilitaristas (antipáticos a militares) e sociais-democratas. 

Bolsonaro representa tudo aquilo que os Ministros do STF foram programados, desde seu processo de escolha, para combater. É militar (da reserva), defende a propriedade privada, confia mais na cadeia do que na ressocialização do preso e é pragmático (no sentido de que não acredita em ideologias).

Além do mais, todos os Ministros do STF são profundamente ligados à velha classe política, que Bolsonaro derrotou nessas eleições. O choque entre Bolsonaro e o STF, portanto, seria praticamente inevitável, e vimos nos últimos dias “ensaios” vindos dos Ministros nesse sentido em discursos diretos e indiretos contra ele.

Mas Bolsonaro deu um passo forte para neutralizar essa rejeição do STF ao seu Governo: trouxe para sua equipe alguém que, hoje, é muito mais do que uma pessoa – é uma instituição. Sergio Moro hoje é uma figura pública muito maior do que o STF, por mérito pessoal dele (que combateu eficientemente os bandidos amontoados na classe política, encarcerando vários deles – o que parecia ser impossível) e também por demérito institucional do STF e pessoal de alguns Ministros (que vacilaram e vem vacilando em julgamentos-chave para a Lava Jato, além de virem soltando bandidos semanalmente, e ainda estarem montando o circo da soltura do Lula com o re-julgamento da prisão em segunda instância).

Se fizermos uma pesquisa hoje junto à população, Sergio Moro apareceria como alguém com muito maior popularidade do que o STF, não é? Popularidade significa poder, porque é um indicador do lado que a população ficará em situações de grave conflito. E se “instituição”, em termos políticos, significa órgãos que concentram poder, podemos dizer que hoje o Sérgio Moro é uma instituição, e uma instituição muito maior do que o STF.

Além da sua popularidade, Sergio Moro é um jogador competente, prudente, paciente. Sabe apresentar-se perante o STF sem entrar em conflito aberto e seu histórico de êxito na manutenção de suas decisões no STF é de muito maior êxito do que de perdas. Essas eleições, aliás, demonstraram que Sergio Moro fez sozinho a Reforma Política que o Brasil precisava: colocar na cadeia bandidos que estavam fantasiados de políticos. E fez isso sem ter poder para mudar as leis. Jogou com as regras que tinha,

Desde a aceitação do convite por Sergio Moro, já passamos a observar maior comedimento dos Ministros do STF nas críticas públicas ao Bolsonaro. É bem verdade que há uma minoria radicalizada de 4 Ministros no STF, empenhada em salvar a velha classe política. Mas os demais Ministros agrupam-se em duas classes: 5 mais pragmáticos do que ideológicos e 2 mais ideológicos do que pragmáticos. E esses últimos 7 Ministros são antipáticos ao crime e usam a razão que se espera de um juiz em momentos-chave para a vida nacional.

A escolha do Sergio Moro fez com que Bolsonaro conquistasse maioria no STF (7 a 4), capaz de neutralizar, em termos relevantes, a oposição política desse Tribunal ao seu Governo. Haverá tentativas dos perdedores da velha política de usar o STF como trincheira para fazer oposição, mas o Sergio Moro vai saber lidar com isso e tirar de letra, evitando o confronto aberto. Apenas discussões marginais serão problemas (cotas, reservas indígenas, autonomia universitária, a soltura de um bandido ou outro, etc), mas nada que afete a governabilidade ou políticas públicas relevantes.

O STF não é mais uma barreira intransponível para o Bolsonaro. Passou a ser um problema “administrável”. E isso foi alcançado com a escolha de Sergio Moro. 

Alexandre Pacheco é Advogado, Professor de Direito Empresarial e Tributário e Doutorando/Mestre em Direito.

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Importante: As opiniões contidas neste texto são do autor do blog e não necessariamente refletem a opinião do InfoMoney.

Pauta-bomba alarma futuro governo Bolsonaro e traz claro sinal dos desafios que ele enfrentará

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7755209

 Jair Bolsonaro

(José Cruz/Agência Brasil)

SÃO PAULO – A primeira “pauta-bomba” para o governo de
Jair Bolsonaro (PSL) pode ser aprovada ainda nesta quarta-feira (7) pelo Senado e ser o pontapé inicial de uma série de medidas que poderão dificultar o próximo governo. 

O presidente do Senado, Eunício de Oliveira, surpreendeu seus colegas e colocou em votação a inclusão de um projeto de lei na pauta que estabelece o aumento de salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil.

O valor recebido pelos ministros é considerado como o teto para o funcionalismo público no Brasil e, se o reajuste for aprovado, deve provocar um efeito cascata,  com impacto nas contas da União, Estados e municípios de R$ 4 bilhões em 2019, segundo cálculos das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado.

“O Supremo, ao pedir aumento, não entendeu o nosso problema fiscal. Eles não têm noção do problema”, avalia Juan Jensen, economista e sócio da 4E Consultoria, sobre o reajuste de salários.

Para Jensen, a expectativa é de aprovação do projeto diante da “falta de comprometimento com as contas públicas” do próprio Eunício e de outros senadores que não conseguirem se reeleger. “Mas se a taxa de reeleição tivesse sido maior, acredito que também passaria, porque esse tipo de pedido do STF nunca foi negado”, diz Jensen. 

Um cheque para Bolsonaro pagar
Além do claro problema fiscal enfrentado pelo país, a conta a pagar da aprovação do projeto ainda durante o governo de Michel Temer chegará na gestão de Bolsonaro – que pouco pode fazer para evitar o encaminhamento da proposta, mas que já sinalizou não gostar da pauta.

“Espero que o Parlamento, por sua maioria, decida da melhor maneira possível essa questão”, disse o presidente eleito, que demonstrou “preocupação” com o assunto. “Obviamente não é o momento [para esse aumento de despesa]”, acrescentou.

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Se aprovado, o projeto de lei vai para a sanção do presidente Temer, assim, Jensen acredita que Bolsonaro poderia recomendar ao seu antecessor o veto da pauta. No entanto, o movimento significaria “comprar uma briga grande” e apenas estancaria a primeira tentativa de aprovação de “pauta-bomba” com efeitos negativos em sua gestão.

Para Jensen, a eventual aprovação dos salários maiores para os ministros do STF deve ser apenas o começo de uma série de medidas que pautarão o Senado e a Câmara dos Deputados durante o seu mandato. Será uma constante em seu governo, que não tem o Congresso sob seu comando”, explica.

Para a formação de maioria no Congresso, aliados de Bolsonaro apontam para a negociação via bancadas informais, o que diminuiria a força dos partidos no processo político. Nesse sentido, ganhariam protagonismo frentes parlamentares como a agropecuária, evangélica e da segurança. No entanto, alguns analistas avaliam que essas bancadas mostram coesão apenas em pautas que lhes interessam – setoriais -, o que seria insuficiente para garantir a sustentação de um governo ao longo do tempo.

Moeda de troca
Embora reconheça que pedidos similares do STF foram prontamente atendidos pelo Congresso anteriormente, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, acredita que o projeto será barrado no Senado, uma vez que o país enfrenta problemas fiscais graves. “Neste momento, é difícil e irracional acreditar que haveria uma votação a favor”, diz. 

Apesar disso, Agostini considera a possibilidade de que a aprovação ou não do projeto de lei possa ser usada como “moeda de troca”. Os parlamentares podem se organizar, nos bastidores, para aprovar o reajuste dos salários no STF em troca de maior flexibilidade dos ministros na hora de julgar questões relacionadas a privatizações e concessões. 

Do outro lado, os parlamentares podem votar contra a “pauta-bomba” em troca da dissipação da pressão para aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano e deixar o ônus – já que a reforma da forma que é colocada não agrada a alguns segmentos da sociedade – para o governo de Bolsonaro. 

Vale lembrar que Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, defendeu uma “prensa” no Congresso para que os parlamentares votem ainda este ano a reforma da Previdência apresentada pelo presidente Michel Temer. A declaração foi mal recebida entre os congressistas, que recomendaram aos assessores de Jair Bolsonaro “cuidado com as palavras”.

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O presidente eleito entendeu o recado e já amenizou a declaração de seu guru econômico: “a palavra não é prensa. É convencimento”, disse Bolsonaro ao destacar que os parlamentares são independentes e não são movidos a pressão. “Ninguém vai pressionar parlamentar. Nós vamos é tentar convencê-los”, acrescentou. 

Assim, em meio a tantos desafios fiscais já conhecidos, uma pauta-bomba no apagar das luzes do ano legislativo representa um mau sinal para o novo governo – e mostra a importância do Congresso para Bolsonaro caso ele queira ver as suas propostas econômicas aprovadas. Um novo Congresso tomará posse em fevereiro de 2019 e há indicações de que ele pode até ser mais favorável às pautas de ajuste fiscal, mas isso não significa um caminho sem dificuldades para o próximo governo. Os desafios só estão começando. 

Paulo Guedes diz que fusão entre Banco do Brasil e Bank of America é “uma ideia para o futuro”

http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/7755539

Banco do Brasil e Bank of America

SÃO PAULO – Montando suas propostas para o governo de Jair Bolsonaro, o economista Paulo Guedes acredita que o Banco do Brasil e o Bank of America poderiam se fundir ou fazer um acordo para realizarem operações juntos no Brasil e nos Estados Unidos.

As informações são do site Poder360, que explica que o futuro ministro da Economia acredita que a união das duas instituições abriria a porta para o banco norte-americano atuar no Brasil, aumentando assim a competição no setor.

Por outro lado, o Banco do Brasil passaria a ter uma atuação maior no mercado norte-americano, levando sua expertise para lidar com o público latino no país.

A proposta seria, por enquanto, apenas uma ideia, e não há detalhes sobre como funcionaria esta união de negócios. Ao site O Antagonista, Guedes disse que uma eventual fusão dos bancos “é só uma ideia para o futuro”.

Segundo ele, o tema foi levantado em uma conversa informal com o amigo Alexandre Bettamio, presidente do BofA na América Latina. Recentemente ele recusou um convite de Bolsonaro para ser presidente do Banco do Brasil, cargo que ficou com Marcelo Labuto – que segundo o Poder360 não deverá seguir no cargo em 2019.

A ideia de Guedes sobe a fusão parte da premissa do problema de falta de crédito no país. O economista acredita que isso se dá pelo fato dos bancos públicos terem uma grande carteira e serem responsáveis por fornecer dinheiro mais barato para alguns setores. Para ele, uma abertura do mercado poderia mudar radicalmente esta dinâmica.

Inflação bate recorde, mas não se preocupe: está abaixo do esperado

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Dragão da inflação

SÃO PAULO –
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro registrou uma variação de 0,45%. O valor, embora tenha sido a maior inflação para o mês desde 2015, veio abaixo da mediana de expectativas da Bloomberg, que indicava alta de 0,56%, e menor do que a variação de 0,48% registrada no mês anterior.

O ano começou com uma inflação de 0,29% em janeiro, mas a taxa começou a subir em maio devido à greve dos caminhoneiros – naquele mês o IPCA fechou em 0,40%. A alta se prolongou ao longo do ano e o índice chegou a atingir 1,26% em junho, por exemplo.

Porém,  após resultado abaixo do estimado em outubro, os analistas esperam que as taxas comecem a cair. De acordo com o BTG Pactual, a inflação permanece a níveis confortáveis, reforçando um cenário de menor pressão nos preços. Para novembro, a estimativa é uma queda de 0,02% do IPCA em relação ao último mês.

As maiores contribuições de alta em outubro vieram dos grupos de transportes, alimentação e bebidas, enquanto os setores de energia elétrica e gasolina contribuíram para a amenização da taxa. Já no acumulado do ano, o IPCA registrou variação de 3,81%, com a taxa em 12 meses subindo para 4,56% (ante 4,53% em setembro).

Dado o otimismo do curto prazo, a Rosenberg Consultores Associados reduziu a projeção de IPCA para 4,1% em 2018 (era 4,4%) e 4,1% em 2019.

De acordo com o Bank of America Merrill Lynch, a taxa básica de juros deve aumentar a partir do próximo ano, porém, a alta projetada para a Selic deve ser menor do que espera boa parte dos analistas.

Segundo o banco, o cenário de inflação benigna deve permitir que o Banco Central mantenha a Selic em 6,5% por um tempo maior, levando os juros a encerrarem 2019 em 7% (abaixo do último boletim Focus, do BC) – caso haja um andamento da reforma da Previdência e do projeto de independência da autoridade monetária.

Os analistas do Goldman Sachs também estimam que a taxa básica seja mantida em 6,5% nos próximos meses. Segundo eles, deve haver, porém, uma normalização gradual ao longo do primeiro semestre de 2019.

Pedro Jobim, economista-chefe e sócio-fundador da Legacy Capital, contou em entrevista ao programa Papo com Gestor, que a inflação está muito baixa no Brasil, ancorada na meta de 4% em 2018 e em 2019, e que há um estoque de capacidade ociosa tanto de indústrias, quanto de serviços e mão de obra (lê-se desemprego).

Segundo ele, o país pode crescer até 7,12% no biênio 2019-2020 sem aumentar os juros. Com relação à Selic, Jobim afirma que a taxa básica só deve subir a partir do último trimestre do ano que vem.

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