Abaixo-assinado contra aumento de salários do STF chega a 650 mil assinaturas em menos de 1 dia

http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/7756886

STF

(Rosinei Coutinho/SCO/STF)

SÃO PAULO – Logo após o
Senado aprovar o reajuste de 16% dos salários dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), o partido Novo criou um
abaixo-assinado online para pressionar o presidente Michel Temer a vetar este aumento.

Em menos de um dia de sua criação, a petição já chegou a 1,2 milhão de assinaturas. A remuneração dos magistrados, com este reajuste, passa de atuais R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

O Novo diz que este aumento de salário é reflexo da “velha política” e que o momento agora é de “responsabilidade fiscal”. Além disso, a sigla pede para que as pessoas usem a hashtag #AumentoNão em todas as redes sociais.

O partido diz ainda que “o plano dos parlamentares é aumentar o salário dos ministros do STF para ampliar o teto constitucional, assim conseguem aumentar os próprios salários e os de outras funções públicas”.

“Isso causa um efeito cascata e retroativo que o Brasil não suporta mais, com graves consequências posteriores para estados e municípios, muitos já em situação de calamidade financeira”, diz o Novo.

Além do claro problema fiscal enfrentado pelo país, a conta a pagar da aprovação do projeto ainda durante o governo Temer chegará na gestão de Bolsonaro – que pouco pode fazer para evitar o encaminhamento da proposta, mas que já sinalizou não gostar da pauta.

“Obviamente não é o momento [para esse aumento de despesa]”, disse o presidente eleito. O reajuste agora vai para sanção presidencial e Temer tem poder de veto sobre a proposta.

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Verde Asset vê espaço para otimismo crescente no mercado brasileiro após eleição de Bolsonaro

http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/7757244

Luis Stuhlberger

SÃO PAULO – Em carta de estratégias sobre o mês de outubro, a Verde Asset, comandada pelo
lendário Luis Stuhlberger, destacou otimismo pós-eleição. Com o pleito decidido com Jair Bolsonaro como o próximo presidente, os mercados brasileiros reagiram conforme se esperava ao retirar os prêmios de risco embutidos em todos os ativos, destaca a gestora. Isso levou à alta da Bolsa, queda dos juros e valorização do real. “O importante a discutir agora é o cenário prospectivo. E aqui vemos ainda espaço para otimismo crescente”, ressalta o relatório.

A Verde Asset aponta que, conforme a obsessão política se esvaia nos próximos meses, os analistas devem voltar as suas atenções para a melhora subjacente da economia.

“Os sinais têm sido sistematicamente positivos em nossa opinião, com crescimento econômico em consistente aceleração, demonstrando surpreendente resiliência ao choque da greve dos caminhoneiros”, apontam os gestores, que veem espaço para uma gradual realavancagem da economia brasileira, que passou por quase quatro anos de “brutal desalavancagem”. Tal estímulo do canal de crédito, avaliam, deve servir para reforçar a trajetória positiva.

Para a Verde, o crescimento, principalmente nos próximos dezoito meses, não depende da política – “basta não atrapalhar”. Porém, no médio prazo, a extensão e magnitude do ciclo será determinada pela capacidade do novo governo de responder aos problemas fiscais. “Nos preços atuais, ainda não se faz necessário ter uma forte visão desse componente. Mais à frente, tal debate se tornará mais relevante”, afirma a gestora. 

Enquanto isso, no cenário externo, houve uma importante correção nos mercados acionários em outubro, com o S&P500 tendo o seu pior mês desde 2012. Eles avaliam que as condições monetárias mais apertadas em curso devem impactar o crescimento dos EUA no próximo ano o que, em conjunto com um cenário de incertezas na China e Europa, torna o quadro externo mais desafiador. “Ainda não o suficiente para alterar a trajetória positiva que enxergamos para os ativos brasileiros, mas certamente requer continuada atenção”, afirmam. 

De olho nesses cenários, a Verde mantém cerca de 15%  de exposição à bolsa brasileira, além de posições em juro real na parte intermediária da curva. A gestora também carrega, embora em tamanho reduzido, posições tomadas em juros americanos.

No mês passado, a Verde Asset rendeu 3,77%, enquanto o CDI teve rendimento de 0,54%. No acumulado do ano, o rendimento da gestora é positivo em 7,45%, ante variação positiva de 5,38% do CDI.  

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Poupança perde R$ 2,5 bilhões em outubro; conheça aplicações melhores

http://www.infomoney.com.br/onde-investir/noticia/7756324

Porquinho: Fuja da Poupança

SÃO PAULO –  No mês de outubro, a caderneta de poupança teve captação líquida negativa de R$ 2,5 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (7). O número representa o montante de recursos que os brasileiros sacaram já descontados os depósitos. É o segundo mês consecutivo que isso acontece.  

No acumulado do ano, no entanto, a captação segue positiva em R$ 22,969 bilhões – resultado de aportes de R$ 1,836 trilhão e retiradas de R$ 1,813 trilhão. Esse resultado comprova que muitos brasileiros ainda mantém seu dinheiro no pior investimento do mercado.

A aplicação é muito procurada por apresentar custos e riscos baixos. No entanto, há outras opções que são muito mais rentáveis sem expor o investidor. Hoje, os recursos depositados na poupança chegam a R$ 776,2 bilhões – um número extremamente alto, para uma aplicação com retorno tão baixo.

A remuneração da caderneta atualmente é formada pela taxa referencial (TR) mais 70% da Selic – que na última reunião do Copom ficou mantida em 6,5% pela quinta vez consecutiva neste ano.

Esta regra vale sempre que a taxa básica estiver igual ou abaixo dos 8,50% ao ano; quando estiver acima disso, a remuneração será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

Uma matéria do InfoMoney mostrou que se todo dinheiro que está na poupança fosse investido em CDBs ou no Tesouro Selic, pelo menos R$ 5 bilhões iriam para as mãos da população anualmente.

Se você faz parte da parcela da população que ainda mantém alguma quantia nessa aplicação totalmente obsoleta, chegou a hora de mudar.

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Considerando outras opções, se você tem dinheiro na poupança para usá-lo para alguma emergência, podendo resgatá-lo a qualquer momento, é possível trocar a aplicação por um CDB com liquidez diária, que pague pelo menos 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), por exemplo.

Ou, ainda, se o dinheiro que está na poupança não será usado agora, você pode optar por um Tesouro Direto IPCA+ 2024 – nesse caso, a ideia é que você retire o valor investido apenas após o vencimento do título, daqui 6 anos. Se quiser fazer um saque antes, há risco de perdas.

Veja uma simulação: 

Investimento

Única aplicação

Rendimento (em 6 anos)

Rentabilidade líquida

Poupança

R$ 100 mil  

R$ 136.324,22

5,54 %

IPCA+2024

R$ 100 mil

R$ 150.354,83

(descontado IR)

7,36%

CDB de 100%

R$ 100 mil

R$ 146.461,63

(descontado IR)

6,87%

*Cálculo feito no simulador do Tesouro Direto.  

Ou seja, é muito mais vantajoso colocar o dinheiro que está na poupança em outra aplicação – simplesmente porque você pode ganhar até R$ 14 mil a mais, no caso do IPCA+ 2024, por exemplo.  

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Ibovespa cai mais de 2% e encerra na mínima do dia após decisão do Fed; dólar sobe

http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/7757409

Jerome Powell

SÃO PAULO – O
Ibovespa encerrou o terceiro pregão consecutivo de perdas nesta quinta-feira (8). O movimento de correção iniciado no começo da tarde foi acentuado na reta final do pregão com os investidores digerindo a decisão de política monetária do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano) e pressionado pela forte desvalorização das ações da Petrobras (
PETR4;
PETR3).

Neste cenário, o principal índice da B3 encerrou em queda de 2,29%, aos 85.701 pontos, na mínima do dia. O volume financeiro ficou em R$ 11 bilhões. No exterior, o índice Dow Jones subiu 0,04% e o S&P 500 caiu 0,25%. O contrato de dólar futuro com vencimento em dezembro subiu 0,74%, para R$ 3,765, e o dólar comercial caiu 0,03%, cotado a R$ 3,739 na venda. 

Assim como esperado, o Fomc (Federal Open Market Committee) decidiu por manter a taxa de juros na faixa entre 2% e 2,25%, como reforçou sua expectativa positiva para a economia norte-americana, citando o forte momento do mercado de trabalho.

No mês passado, foram criadas 250 mil vagas de trabalho nos EUA, bem acima da expectativa do mercado de 180 mil postos. Além disso, a taxa de desemprego ficou em 3,7%, o menor patamar desde dezembro de 1969. 

Além da visão para a economia, que naturalmente eleva a probabilidade de aumento dos juros, dois detalhes importantes estão gerando “pânico” nos mercados. No comunicado, o Fed não apontou qualquer preocupação com a forte queda das bolsas dos EUA, o que era esperado pelos investidores e poderia apontar por um ritmo mais lento de aumento de juros, assim como um ajuste das expectativas para as próximas reuniões.

Segundo dados da Bolsa de Chicago, os investidores projetam dois aumentos no ano que vem e com mais um recado hawkish dos membros do Fed, sem dar abertura para um viés minimamente dovish, os investidores correm para ajustar a expectativa de aumento para três altas, assim como sinalizado pelos “Gráfico de Pontos” — esse gráfico revela as projeções do Fomc para o futuro da taxa de juros nos próximos encontros, ou seja, quantas altas são esperadas — do próprio Fed.

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Destaques de ações

As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 CIEL3 CIELO ON 11,04 -9,58 -49,81 303,29M
 ESTC3 ESTACIO PARTON 20,78 -8,42 -36,10 319,29M
 KROT3 KROTON ON 10,85 -5,49 -39,39 103,15M
 UGPA3 ULTRAPAR ON 41,39 -5,48 -43,44 278,37M
 BRFS3 BRF SA ON 21,15 -4,90 -42,21 135,16M

As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

Cód. Ativo Cot R$ % Dia % Ano Vol1
 CVCB3 CVC BRASIL ON 56,80 +0,53 +18,89 40,78M
 VIVT4 TELEF BRASILPN 43,83 +0,05 -2,72 96,94M
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)

Investidores não se animam com boas notícias para Estácio e “futuro sombrio” faz ação despencar

http://www.infomoney.com.br/estaciopart/noticia/7757198

Estácio 01 - Fachada

SÃO PAULO – As ações da 
Estácio (ESTC3) despencaram até 12,8% para R$ 19,79 no pregão desta quinta-feira (8), no menor nível intradiário desde 14 de agosto de 2017, após a companha divulgar os resultados do terceiro trimestre. 

A Estácio teve uma receita operacional de R$ 852,9 milhões no terceiro trimestre, enquanto o lucro líquido ficou em R$ 194,3 milhões; já o Ebitda somou R$ 274,6 milhões. A companhia teve alguns pontos positivos, apontaram analistas, como a geração de caixa e o crescimento da receita, além da queda das despesas por aluno. 

Mas o grande destaque do balanço, que leva à forte baixa dos papéis, ficou com a queda de 25% da captação de alunos no ensino presencial, levando a uma baixa de 10% da base de alunos dessa modalidade. 

Em teleconferência, a companhia destacou que focou em uma estratégia de precificação ao invés de volumes de matrículas e que ela tem se mostrado correta para manter margens – tal foco deve ser mantido. Porém, para os próximos períodos, a companhia também deve se concentrar em volumes para reverter a tendência de queda dos últimos trimestres. 

Mesmo com a forte queda dos papéis após o resultado, muitos analistas estão otimistas com a ação da companhia. Apesar de ressaltar o declínio significativo no número de ingressos à graduação no campus, o Itaú BBA segue com recomendação de outperform (o equivalente a compra), apontando que a fraca admissão verificada é compensada pela forte expansão da margem. 

Já segundo o BTG Pactual, mesmo com o ciclo de queda dos ingressos ao campus sendo visto como preocupante e sem catalisadores positivos claros no curto prazo, o valuation já parece muito barato para ser ignorado. 

Vale destacar ainda que  o conselho de administração aprovou a distribuição de um dividendo extraordinário de R$ 400 milhões, o equivalente a R$ 1,332831678 por ação ordinária de emissão da Companhia, equivalente a um dividend yield (dividendo/preço da ação) de 6,45% com a queda desta quinta-feira.  As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 16 de novembro de 2018. 

Desta forma, com a ação registrando fortes perdas no ano, com baixa de 37% no acumulado ante alta de 13% do Ibovespa, muitos analistas veem oportunidade no papel.

Mas há também ponderações sobre a falta de catalisadores no curto prazo em um cenário de ânimo para a Bolsa e considerações sobre até onde a empresa pode crescer, ainda mais em meio a um cenário desafiador com o FIES. “O resultado foi bom por conta do corte de custos, mas isso é algo que não dá para perpetuar”, afirmou um gestor ao InfoMoney.

Ou seja, por enquanto, o mercado segue preferindo ficar longe do setor de educação, o que pode ser observado em outros movimentos de ações nesta sessão: os números da Estácio também impactam a Kroton (KROT3), que também registra forte queda nesta quinta. Assim, apesar do valuation barato, os investidores procuram por novos sinais de crescimento para investir nas companhias. 

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