XP aumenta risco-Brasil em carteira mensal e recomenda compra para 10 ativos

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Revista InfoMoney | Ed. 53 - Após o pico, o vale

SÃO PAULO – A XP Investimentos divulgou a sua carteira recomendada de análise fundamentalista para o mês de novembro. A opção foi por aumentar o risco-Brasil, substituindo os papéis de Gerdau (
GGBR4) por 
BR Malls (
BRML3) e os de Suzano (
SUZB4) pelos de 
Vale (
VALE3).

Também foram realizados aumentos de 5% nas posições das estatais Banco do Brasil (BBAS3) e Petrobras (PETR4). 

De acordo com a equipe de análise, a troca de Suzano por Vale deve-se ao impacto que a empresa de papel e celulose sofreu com a saída de investidores que buscavam proteção na companhia, mas que partiram para nomes mais expostos à atividade no Brasil. 

“Continuamos construtivos com os fundamentos de médio prazo, não vemos gatilhos no curto prazo para a Suzano, e preferimos substituir pelas da Vale, mantendo ainda proteção para volatilidade”, escrevem os analistas.

Com relação à segunda substituição, a equipe de Karel Luketic, analista-chefe da XP Investimentos, afirma que apesar de gostarem de Gerdau e a empresa também se beneficiar da retomada da atividade, com a BR Malls o objetivo é aumentar a exposição a um possível fechamento da curva de juros, visto que BRML3 é um papel muito sensível, muitas vezes comparada à renda fixa.

Desempenho anterior
Em outubro, a carteira recomendada da XP teve um desempenho superior ao do Ibovespa: a carteira subiu 10,76%, enquanto o índice 10,19%. Desde seu início, em julho, o portfólio acumula alta de 23,33%, contra alta de 20,15% do benchmark. 

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Confira a carteira completa da XP Investimentos para novembro:

 

Índice de ações brasileiras sobe mais 1% em NY com bom humor externo; Itaú salta quase 2%

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Ações

SÃO PAULO – Em dia de
B3 fechada por conta do feriado nacional, os ADRs (American Depositary Receipts) das empresas brasileiras negociadas em Nova York ignoraram o mau humor que se abateu novamente em
Wall Street e subiram nesta sexta-feira (2).

O índice Dow Jones Brazil Titans, que reúne os principais ADRs de empresas brasileiras negociados nos Estados Unidos, fechou com alta de 0,88%, atingindo os 23.605 pontos, após chegar a subir mais de 1,5% no início do pregão. 

Entre os destaques, os ativos PBR.A da Petrobras subiram 0,14% cotados a US$ 14,79, após chegarem a subir quase 2% e virar para queda durante a tarde. Enquanto isso, o Itaú Unibanco teve valorização de 1,04%, para US$ 13,66. Já a mineradora Vale, após subir 1%, virou para queda de 0,45%, a US$ 15,45.

A Embraer, após passar a manhã entre as maiores altas, fechou em queda junto com o mau humor do mercado externo. Mais cedo, segundo a Reuters, o presidente eleito Jair Bolsonaro prometeu que vai apoiar o acordo da companhia com a norte-americana Boeing.

Em Wall Street, os índices abriram em alta, mas não conseguiram se sustentar por conta da forte queda de mais de 6% das ações da Apple, que contaminaram o setor de tecnologia e puxou os índices. O Dow Jones fechou com queda de 0,44%, enquanto o S&P 500 e Nasdaq caíram 0,63% e 1,04%, respectivamente.

Durante a tarde, os índices ampliaram as perdas depois que o assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, reforçou relatos anteriores de que o presidente Trump não ordenou que o gabinete elaborasse um acordo comercial com a China.

“Não há um movimento massivo para lidar com a China”, disse Kudlow ao “Halftime Report”, da CNBC. “Já divulgamos pedidos à China em relação ao comércio […] “Não estamos próximos de um acordo”, completou.

Confira o desempenho dos principais ADRs brasileiros na NYSE:

Empresa ADR Variação Preço
Dow Jones Brazil Titans BR20 +0,88% 23.607 pontos
Petrobras PBR -0,03% US$ 16,13
Petrobras PBR.A +0,14% US$ 14,79
Vale VALE -0,45% US$ 15,45
Itaú Unibanco ITUB +1,04% US$ 13,66
Bradesco BBD +1,02% US$ 9,86
Embraer ERJ -0,43% US$ 23,04
Cemig CIG +2,71% US$ 3,03
Ambev ABEV +1,59% US$ 4,46
CSN SID +3,11% US$ 2,65
Santander BSBR +1,94% US$ 11,57
BRF BRFS +0,50% US$ 6,07
Ultrapar UGP -0,92% US$ 11,88
Sabesp SBS +2,31% US$ 7,74
Pão de Açúcar CBD +0,36% US$ 22,58
Fibria FBR +0,88% US$ 19,43
Eletrobras EBR.B +2,51% US$ 7,34
Telefônica Brasil VIV 0,00% US$ 12,14
TIM TSU +0,67% US$ 16,52
Gerdau GGB +4,94% US$ 4,67

Dados econômicos
A economia dos EUA gerou 250 mil postos de trabalho em outubro, segundo relatório de emprego. O resultado veio bem acima da estimativa do mercado de criação de 190 mil vagas de trabalho no mês passado. A taxa de desemprego se manteve em 3,7%, a menor desde dezembro de 1969.

O grande destaque do relatório ficou com o aumento dos salários, que tem sido considerada a peça faltante na recuperação econômica dos Estados Unidos. Os ganhos médios por hora aumentaram em US$ 0,05 por hora no mês e em US$ 0,83 de um ano a outro, representando um ganho de 3,1%.

Esse número está sendo observado de perto pelo Federal Reserve, que aumentou sua taxa básica de juros três vezes este ano e está a caminho de mais um aumento em dezembro. O maior crescimento salarial alimenta o desejo do banco central de elevar as taxas para manter a inflação sob controle.

Os EUA também divulgaram um déficit na balança comercial de US$ 54,02 bilhões em setembro, 1,3% maior que o do mês anterior, considerando ajustes sazonais. O saldo negativo de agosto foi ligeiramente revisado para cima, a US$ 53,24 bilhões para US$ 53,31 bilhões.

O resultado de setembro veio acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam déficit de US$ 53,8 bilhões. Apenas com a China, os EUA registraram déficit comercial recorde de US$ 40,2 bilhões em setembro, uma vez que as importações de produtos chineses alcançaram US$ 50 bilhões naquele mês, valor igualmente inédito.

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Novo horário da Bolsa e 5 eventos que vão definir o rumo do mercado na próxima semana

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Investidor

SÃO PAULO – Passada a eleição, o mercado agora fica atento para os primeiros passos do novo governo de Jair Bolsonaro. Após encerrar a semana com alta de 3,15%, o
Ibovespa deve seguir atento aos novos anúncios políticos, mas também ao cenário externo diante do pessimismo em Wall Street.

Com nomes já confirmados para cinco ministérios, a expectativa é de que Bolsonaro anuncie mais alguns dos seus futuros ministros. A ideia do governo é reduzir o número de ministérios dos atuais 29 para algo entre 15 e 17, levando algumas pastas a se fundirem.

O mercado também deve ficar atento às primeiras medidas que podem ser anunciadas por Bolsonaro, principalmente sobre a reforma da Previdência, que ele já disse estar se esforçando para conseguir aprovar ainda este ano no governo Michel Temer, com quem deve se encontrar na próxima quarta-feira (7).

Resultados e novo horário da Bolsa
O primeiro evento importante para o investidor ficar atento é a mudança de horário da bolsa. Por conta do início do horário de verão no Brasil e do fim dele nos Estados Unidos, o segmento Bovespa passa a funcionar das 10h até 18h (horário de Brasília), sem after-market.

A intenção é manter o fluxo de clientes estrangeiros dada a diferença de horário entre os países. Ainda não foi informado quando o pregão voltará ao horário regular. Para conferir a tabela de horários completa, clique aqui.

Vale destacar a alta de quase 1% do índice Dow Jones Brazil Titans, que reúne os principais ADRs de empresas brasileiras negociados nos Estados Unidos, durante o feriado, ignorando a nova queda dos principais índices de Wall Street. Com isso, se não surgirem grandes notícias no fim de semana, é possível que o Ibovespa abra com ganhos na segunda para se ajustar ao movimento de sexta no exterior.

Além disso, o investidor prestará bastante atenção à temporada de resultados do terceiro trimestre, que chega a sua semana mais agitada. Serão cerca de 80 balanços em apenas 5 dias, com destaque para números da Petrobras (PETR3; PETR4), Magazine Luiza (MGLU3), Banco do Brasil (BBAS3), entre outras gigantes da bolsa.

Agenda de indicadores
Na próxima semana, serão poucos indicadores econômicos mercado doméstico, todos relacionados à inflação. O mais aguardado é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro, na quarta-feira (7), que segundo a GO Associados deve avançar para 0,51%, contra 0,48% no mês anterior. Com isso, a inflação acumulada de 12 meses deve passar de 4,53% para 4,62%.

Outro dado importante será a ata da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que manteve a taxa básica de juros inalterada em 6,5%. Na terça-feira (6), o relatório deve dar mais indicações sobre o futuro da política monetária, podendo dar algum sinal sobre uma possível mudança na Selic nos próximos meses.

No exterior, a semana também será de agenda mais tranquila, com alguns dados de PMI e ISM do setor dos serviços relativos além do relatório JOLTS de abertura de novos empregos.

Porém, o principal indicador da semana sairá na quinta-feira (8), quando ocorre a reunião do Fomc, que deve anunciar a manutenção da taxa de juros do Federal Reserve entre 2% e 2,25%.

Apesar de não haver coletiva, o relatório pode trazer alguma novidade sobre a política, principalmente diante do cenário turbulento em que o presidente Donald Trump tem criticado as altas de juros.

Para conferir a agenda completa de indicadores, clique aqui.

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Neue Studie

https://www.handelsblatt.com/finanzen/immobilien/neue-studie-deutsche-staedte-zu-teuer-fuer-internationale-immobilien-anleger/23356814.html

Frankfurt/MainStarke Wirtschaft, politische Stabilität, Rechtssicherheit: Wohnungen und Häuser in Deutschland gelten Investoren weltweit als sicherer Hafen – zum Leidwesen von Mietern und Immobilienkäufern. In einigen Städten hierzulande ist die Wohnungsnot groß, Eigentum wird für viele Menschen unerschwinglich. Doch angesichts der hohen Preise wenden sich nun auch manche Großanleger ab, wie eine Analyse der Beratungsgesellschaft PwC zeigt.

Demnach sanken die Immobilien-Investments in Deutschland in den vergangenen zwölf Monaten um drei Milliarden auf 65 Milliarden Euro. Wohnungen und Häuser in hiesigen Städten würden zwar von Großanlegern geschätzt, weil sie viel Wert auf Sicherheit legten, heißt es in dem Papier, das der Deutschen-Presse-Agentur vorliegt. „Dennoch werden Berlin, Frankfurt, Hamburg und München von vielen Investoren als überteuert angesehen“, sagt PwC-Partnerin Susanne Eikermann-Riepe.

Großbritannien trotz Brexit attraktiv

Die mehr als 800 Immobilien-Profis, die befragt wurden, finden die Häuserpreise in deutschen Großstädten – wie auch in anderen europäischen Metropolen – sehr hoch. „Nahe am Gipfel“, „weit fortgeschritten“ oder „überteuert“, lautet häufig ihr Urteil.

Manchen Anlegern wurde es nun offenbar zu bunt. Ganz vorn in ihrer Gunst steht europaweit nicht mehr Deutschland, sondern Großbritannien. Auf der Insel wurden vom Schlussquartal 2017 bis zum Ende des dritten Quartals dieses Jahres 68 Milliarden Euro in Immobilien investiert. Deutschland habe zu wenige Zielobjekte, und diese seien zu teuer, meint Eikermann-Riepe. „Aus diesem Grund konnte Großbritannien trotz des bevorstehenden Brexit vorbeiziehen.“

In den vergangenen Jahren hatten Investoren aus den USA, Großbritannien und China in großem Stil Wohnungen und Häuser in deutschen Städten gekauft. Bei Deals jenseits von zehn Millionen Euro stammte 2017 mehr als jeder zweite Euro von ausländischen Kapitalgebern, so der Verband deutscher Pfandbriefbanken. Die Einschätzung der Großanleger hat daher Gewicht.

Die Studie ist ferner ein Beleg dafür, dass der seit einem Jahrzehnt laufende Immobilienzyklus in Deutschland inzwischen in einer Spätphase angekommen ist. Die Bundesbank warnte mehrfach vor Preisübertreibungen in Ballungsräumen. Sie sieht Überbewertungen von bis zu 30 Prozent, wenn auch noch keine bundesweite Blase.

Innerhalb von Deutschland macht sich nun auch der 2019 geplante Brexit bemerkbar, zeigt die PwC-Studie. In Frankfurt, das viele Londoner Banker anzieht, stiegen die Immobilieninvestments demnach rasant: Am Main wurden acht Milliarden Euro in Wohnungen und Häuser gesteckt – ein Plus von 12,5 Prozent binnen Jahresfrist. Damit holte Frankfurt beim Volumen Berlin ein. Die beiden deutschen Spitzenreiter stehen in Europa gemeinsam auf Platz drei hinter Paris und London.

Die Landesbank Helaba erwartet, dass die Zahl der Bankbeschäftigten in Frankfurt mittelfristig um mindestens 8000 Menschen steigt. Der Zuzug von Bankern aus London wegen des Brexit werde dazu beitragen, „dass sich der Anstieg der Wohnimmobilienpreise und Mieten mindestens in ähnlichem Tempo fortsetzt“, schätzt sie.

Aber nicht nur Frankfurt, sondern auch andere deutsche Großstädte bleiben laut der PwC-Studie begehrt – trotz aller Skepsis über hohe Immobilienpreise. Gefragt nach den besten Aussichten für europäische Metropolen, sehen die befragten Experten gleich vier deutsche Städte in den Top Ten: Berlin (2), Frankfurt (5), Hamburg (7) und München (10).

Auch bei den erwarteten Mietsteigerungen geben die Studienautoren keine Entwarnung. Hier wird ebenfalls mit Aufschlägen in Frankfurt und Hamburg gerechnet – und allen voran in Berlin. Die Hauptstadt wird europaweit als am lukrativsten bewertet. „Die Liebesbeziehung der Immobilienbranche mit Berlin dürfte 2019 weitergehen“, heißt es. „Jeder will dort sein, und die Mieten gehen durch die Decke.“

USA: Warum die Midterms wegweisend für die Weltwirtschaft sind

https://www.handelsblatt.com/politik/international/usa-warum-die-us-kongresswahlen-ein-richtungssignal-fuer-die-weltwirtschaft-sind/23278908.html

New York, Washington, Düsseldorf, BerlinWas gut für Amerika ist, ist gut für die Welt, versprach US-Präsident Donald Trump Anfang des Jahres auf dem Weltwirtschaftsforum in Davos. Der US-Wirtschaft geht es inzwischen blendend: Die Arbeitslosigkeit ist mit einer Quote von 3,7 Prozent auf den niedrigsten Stand seit fast 50 Jahren gesunken, die Wirtschaft wächst mit einer ansehnlichen Jahresrate von 3,5 Prozent. Sichtlich stolz zeigt sich Trump im Endspurt vor den wichtigen US-Halbzeitwahlen.

Wann immer er sich mit Staats- und Regierungschefs trifft, behauptete er, werde ihm als Erstes gesagt: „Glückwunsch, was Sie für die Wirtschaft getan haben.“ Dass die US-Wirtschaft in einem erstaunlich robusten Zustand ist, wird kaum ein Experte bestreiten. Strittig dagegen ist die Frage, ob das Trumps Verdienste sind. „Wann, glauben die Republikaner, hat das Wachstum wohl begonnen?“, lästerte Ex-Präsident Barack Obama dieser Tage. Das Wachstum habe sich nur „fortgesetzt“.

Unumstritten ist: Die knapp zweijährige Amtszeit von Donald Trump hat nicht nur Amerika verändert, sondern schon jetzt tiefe Spuren in der Weltwirtschaft hinterlassen. „America first“ bedeutete eskalierende Handelskonflikte, die Kündigung zentraler internationaler Verträge wie des Atompakts mit dem Iran oder des Weltklimaabkommens und eine aggressive Sanktionspolitik gegen alle, die mit Amerikas Feinden Geschäfte machen.

Harvard-Ökonom Kenneth Rogoff sieht das „Ende der Globalisierung, wie wir sie in den letzten drei Dekaden erlebt haben“. „Der zunehmende Protektionismus wird langfristig viel Wachstum kosten“, warnt der ehemalige Chef des Internationalen Währungsfonds. Am Dienstag haben die US-Bürger bei den Kongresswahlen über die Politik des Präsidenten zu entscheiden – auch wenn Trump gar nicht auf dem Wahlzettel steht.

Ifo-Chef Clemens Fuest spricht von „erheblichen weltwirtschaftlichen Auswirkungen dieser Wahl“. Verteidigen Trumps Republikaner ihre Mehrheiten im Repräsentantenhaus und Senat, wird sich der US-Präsident in seiner nationalistischen „America first“-Politik bestärkt fühlen und den Druck auf Europa und vor allem China erhöhen.

Trump droht den Europäern weiterhin mit Strafzöllen auf Autoimporte und den Chinesen mit Sanktionen auf ihre US-Exporte, falls sie ihren Technologiediebstahl bei US-Firmen nicht stoppten. Geht das Repräsentantenhaus an die Demokraten, wie es aktuelle Umfragen prognostizieren, wird es kompliziert, nicht nur für Trump selbst, sondern auch, was die Folgen für die Weltwirtschaft angeht.

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Innenpolitisch würde Trumps Macht begrenzt: Eine demokratische Mehrheit könnte etwa seine Pläne für eine zweite Steuerreform blockieren oder seinen harten Kurs in der Migrationspolitik aufweichen.

Was aber seine protektionistische Handelspolitik angeht, sollten sich die Partnerländer der USA keine allzu großen Hoffnungen machen: „Wenn es darum geht, Härte gegenüber China zu zeigen, bin ich näher bei Trump als bei Obama“, sagte etwa Chuck Schumer, der Minderheitsführer der Demokraten kürzlich im Senat. Gleiches gilt für Russland. Auch hier haben die Demokraten bereits angekündigt, dass sie Putins aggressiver Machtpolitik mit härteren Sanktionen begegnen wollen.

Sicher ist: Die geteilte Macht im Kongress wird die Lage in den USA noch komplizierter machen – sei es in der Innen- oder Außenpolitik. Die Stimmung zwischen Republikanern und Demokraten ist so polarisiert, dass Kompromisse kaum möglich sein werden.

Jeremy Shapiro vom European Council on Foreign Relations ist davon überzeugt, dass Trump seine wichtigsten außenpolitischen Ideen nach der Wahl noch stärker verfolgen werde – und zwar unabhängig vom Wahlausgang: „Er will Amerikas Handelsdefizit beseitigen und das Land von seinen traditionellen Verbündeten distanzieren.“

Wann, glauben die Republikaner, hat das Wachstum wohl begonnen? Barack Obama – ehemaliger US-Präsident

Martin Richenhagen, bekennender Republikaner und Chef des Landtechnikunternehmens AGCO Corp. und damit einer der seltenen deutschen Topmanager in der USA, sieht in Trump einen „irrlichternden Präsidenten“. Aus Sicht der Wirtschaft wäre es „sicher gut, wenn die Demokraten bei den Kongresswahlen obsiegen“, schreibt er in einem Gastbeitrag für das Handelsblatt. Dann wäre Trump in seiner Macht eingeschränkt und könnte nicht mehr allzu viel Schaden anrichten.

Härte gegenüber China

In der Chinapolitik herrscht überraschend Einigkeit zwischen Demokraten und Republikanern. So wie Demokrat Schumer denken viele Demokraten, die aus Angst um US-Jobs traditionell weniger dem Freihandel trauen als die Republikaner. Handelsexperten wie Cesar Rojas erwarten deshalb auch, dass der Handelskonflikt zwischen den USA und China weiter eskaliert: „Es wird schlimmer, bevor es besser werden kann“, prophezeit der Ökonom von der amerikanischen Großbank Citigroup.

Zwar sorgte Trump kurz vor dem Wahltag mit einer überraschenden Kehrtwende für Aufruhr. Nach einem Telefonat mit dem chinesischen Präsidenten Xi Jinping am Donnerstag twitterte der Handelskrieger im Weißen Haus plötzlich: „Die Handelsgespräche kommen prima voran.“ Ein Deal mit Peking könnte bereits auf dem Gipfel der 20 wichtigsten Industrie- und Schwellenländer Ende November in Buenos Aires Form annehmen.

Was genau hinter Trumps Vorstoß steckt, weiß niemand. Tatsache ist, dass die Finanzmärkte erleichtert reagierten – was Trump so kurz vor dem Urnengang sicher nicht ungelegen kam. In Peking ist man skeptisch. „Die Wahrscheinlichkeit, dass sich die Chinapolitik der USA ändert, ist sehr gering“, sagte Zhao Quansheng, Direktor des Centre for Asian Studies an der American University in Washington.

Bislang hat Trump bereits Strafzölle von bis zu 25 Prozent auf chinesische Importe in Höhe von 250 Milliarden Dollar verhängt. Peking hat darauf mit Vergeltungsmaßnahmen geantwortet, sitzt aber vergleichsweise am kürzeren Hebel, da die USA mehr aus China importierten als umgekehrt. Trump droht damit, auch die restlichen Importe aus dem Reich der Mitte in Höhe von knapp 270 Milliarden Dollar mit Sanktionen zu belegen.

Xi schickte seinen persönlichen Emissär und Vizepremier Liu He nach Washington, um den Streit beizulegen. Sein Angebot: Peking kauft mehr Energie und Agrarprodukte aus den USA, um den riesigen Überschuss im Güteraustausch abzubauen, der trotz der bereits verhängten Strafzölle allein im September einen neuen Rekord von mehr als 40 Milliarden Dollar erreichte.

Inzwischen hat sich die Front im Handelskrieg allerdings verschoben: Nicht mehr billige Stahlimporte stehen im Mittelpunkt, sondern der Technologieklau. Im Juni legte das Weiße Haus unter der Überschrift „Wie Chinas ökonomische Aggression die Technologien und das geistige Eigentum der USA und der Welt bedroht“ einen umfangreichen Bericht über den systematischen Technologiediebstahl durch chinesische Firmen vor.

In den vergangenen Tagen hat die Trump-Administration ihre Gangart gegenüber Peking noch einmal verschärft. Das US-Handelsministerium verhängte ein Lieferembargo von US-Technologien gegen den chinesischen Chiphersteller Fujian Jinhua. Die Amerikaner werfen den Chinesen vor, Betriebsgeheimnisse vom US-Konzern Micron gestohlen zu haben.

Viele Demokraten sind skeptisch, was Freihandel angeht. Clemens Fuest – Ifo-Chef

Die staatlich finanzierte Jinhua ist auf die US-Technologie angewiesen und spielt eine Schlüsselrolle in den Plänen des chinesischen Staatschefs Xi, sein Land bis 2025 zu einer technologischen Supermacht zu machen. Das amerikanische Justizministerium klagte zudem insgesamt zehn Chinesen wegen Industriespionage an und kündigte eine „China Initiative“ an, um härter gegen den Diebstahl von US-Technologien vorzugehen.

Unterm Strich spricht also wenig für eine Abkühlung im Handelskonflikt. Trumps Wirtschaftsberater Larry Kudlow verkündete nach dem Telefonat der beiden Präsidenten schon, Trump werde seine Agenda gegen China „aggressiv“ durchziehen.
Europa muss weiter zittern. Auch für europäische Interessen geben die Halbzeitwahlen kaum Anlass zu Optimismus.

Ob die Republikaner gestärkt oder geschwächt aus den Midterms hervorgehen, wird Trumps Glühen für Protektionismus und seinen Anti-Nato-Kurs kaum ändern, sagt Experte Shapiro. „In jedem Fall, auch im Fall eines demokratisch geprägten Kongresses, wird Trump das Bedürfnis verspüren, seine Spielzeuge auf dem außenpolitischen Spielplatz herumzuschmeißen“, urteilt Shapiro. „Und Europa ist eines seiner glänzendsten Spielzeuge.“

Das gilt nicht nur im Handelskonflikt. Trumps neuer US-Botschafter bei der EU, Gordon Sondland, macht seit Wochen in Brüssel Druck gegen das umstrittene deutsch-russische Gaspipeline-Projekt Nord Stream 2. Auch im jetzigen Kongress wird es mehrheitlich abgelehnt. Die Pipeline wird sowohl unter Demokraten als auch Republikanern äußerst kritisch gesehen. Daher kann Deutschland bei einer anderen Zusammensetzung des Kongresses wohl kaum auf neue Milde hoffen.

Auch die Autozölle sind nicht vom Tisch. In Washington rechnen Lobbyisten jeden Tag damit, dass Trump Strafzölle auf europäische Autoimporte bekanntgibt, was vor allem deutsche Autobauer hart treffen würde. „Die Geduld des Präsidenten ist nicht unbegrenzt“, sagte Trumps Handelsminister Wilbur Ross. Die US-Regierung sei „jederzeit bereit“, Autozölle zu verhängen. Die US-Regierung hält damit eine permanente Drohkulisse aufrecht.

Kurz vor dem Wahltag lästerte Trump über die schleppenden Fortschritte. „Der Umgang mit der Europäischen Union ist sehr schwierig.“ Er ließ kaum Bereitschaft für Kompromisse erkennen, denn „wir sind in einer starken Position“. Für die europäische Wirtschaft könnte ein Sieg der Demokraten im Repräsentantenhaus sogar Grund zur Sorge sein. Auf neue Strafzölle und die laufenden Handelsgespräche hat der Kongress zwar keinen Einfluss.

Aber der US-Präsident braucht den Kongress, um das neue Nafta-Abkommen, jetzt USMCA genannt, zu ratifizieren. „Ein von den Demokraten kontrolliertes Repräsentantenhaus pocht womöglich darauf, den Vertrag ändern zu wollen“, sagt eine Sprecherin der Investmentfirma Pimco. „Das erhöht das Risiko, dass Trump erneut mit einem Bruch des Abkommens droht.“ Auch für europäische Produzenten und Zulieferer wäre das fatal.

Für die Iranpolitik hingegen könnte die US-Wahl ein kleiner Lichtblick sein. Der neue Kongress dürfte Trump zwar kaum Widerstand in der Sanktionspolitik entgegenbringen, parteiübergreifend stützt man das Ziel, den Iran als Geldgeber des Terrors zu schwächen. Seit Montag greift die bislang härteste US-Sanktionsrunde. Dieses Mal soll es Teheran besonders hart treffen – Washington zielt gegen den Öl- und Bankensektor, die Basis der iranischen Wirtschaft.

„Maximaler Druck heißt maximaler Druck“, kommentierte US-Außenminister Mike Pompeo kühl. Doch die Außenwirkung eines Demokraten-Erfolgs bei den Halbzeitwahlen ist nicht zu unterschätzen. Er würde die Chancen erhöhen, dass der Iran vorerst auch ohne die USA am Atomabkommen festhält.

„Das Regime hätte Grund zur Hoffnung, dass Trump auf dem absteigenden Ast ist und sie seine Präsidentschaft aussitzen können“, sagte Trita Parsi von der Denkfabrik National Iranian American Council im US-Fernsehen.